Disney demite equipe: o sonho do metaverso está morrendo?

A Disney está fechando sua unidade de metaverso como parte de seu plano de demitir 7.000 trabalhadores, o que deve economizar cerca de US$ 5,5 bilhões para a empresa. Segundo fontes familiarizadas com a situação, a divisão do metaverso era responsável por explorar novas tecnologias e desenvolver estratégias para criar histórias interativas usando a biblioteca de propriedade intelectual da empresa. 

A unidade tinha cerca de 50 funcionários, todos desligados. No entanto, o líder da divisão, Mike White, permanecerá na empresa, mas sua nova função não está clara. O CEO da Disney, Bob Iger, anunciou as demissões em fevereiro, dizendo que elas faziam parte de uma “transformação significativa” destinada a aumentar a lucratividade. Ele também expressou empatia pelos afetados pelas demissões, reconhecendo o impacto nos funcionários talentosos e dedicados que contribuem para o sucesso da empresa. O Wall Street Journal relatou que a Disney indicou que o metaverso pode ter sido usado para desenvolver esportes de fantasia, atrações em parques temáticos e experiências de consumo.

Vale a pena notar que a decisão da Disney de encerrar sua unidade de metaverso ocorre em um momento em que outras empresas estão adotando abordagens diferentes. Por exemplo, o Facebook renomeou-se como Meta e tem avançado agressivamente no espaço do metaverso, investindo bilhões de dólares no desenvolvimento de mundos virtuais e tecnologias para habilitá-los. No entanto, outras empresas, como Second Life e High Fidelity, abandonaram seus esforços para criar experiências do tipo metaverso devido à falta de interesse ou restrições financeiras.

Por outro lado, algumas empresas estão adotando plenamente o potencial do metaverso. Por exemplo, a Epic Games, criadora do popular videogame Fortnite, vem construindo um ecossistema semelhante ao metaverso que permite aos usuários criar e compartilhar seu próprio conteúdo dentro do jogo. Eles também lançaram um festival de música virtual dentro do Fortnite, mostrando o potencial de experiências virtuais para criar eventos imersivos e únicos.

No geral, embora o futuro do metaverso permaneça incerto, está claro que algumas empresas acreditam em seu potencial, enquanto outras têm receio de investir em uma tecnologia que ainda não foi testada.

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